domingo, 21 de setembro de 2014

Em vésperas de Equinócio...



Ontem, abri, oficialmente, a época da malha :)
o bichinho já cá andava e, como fui à arrecadação buscar as lãs, rendi-me ao apelo das agulhas.
O Equinócio de Outono está ai à porta, época do ano que combina na perfeição com tricot e lãs, mantinhas e chá. Não acham?
 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Um Outono cheio de pressa

Imagem retirada da internet







Definitivamente, hoje não estava preparada para isto - regresso ao trabalho, depois de uns dias de férias e este dia cinzentão e com água para dar e vender...
Tenho saudades dos tempos em que as estações do ano se faziam anunciar, dando tempo ao nosso corpo e estado de alma para fazer a adaptação, com momentos em que uma e outra se tocavam, de tão próximas, como duas dimensões que se interpenetram.
É verdade que vivemos momentos em que os extremos da dualidade estão reforçados, aspeto refletido, até, nas condições meteorológicas e que, cada vez mais, temos que dançar a dança da vida e do que ela nos apresentada, fluindo, deixando fluir, mas hoje foi demais.
Só me apetecia carregar na pausa e saborear um bocadinho mais do verão, fazer as despedidas oficiais...eu, que gosto tanto do outono, dei por mim a precisar desesperadamente de um bocadinho mais de sol, luz e mar.
Vem ai o tempo que nos ensina a deixar ir o que já não é nosso, com toda a suavidade que a natureza consegue transmitir, por exemplo, através das folhas que se desprendem das árvores. Em pouco tempo, como um espelho da Mãe, ficamos a nú, perante a nossa própria existência e, isso, muitas vezes, não é fácil de encarar e interiorizar...
Que essa suavidade do que vai embora, porque chegou a sua hora, se reflita nos nossos dias, através da doçura de Anura.
 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Doador de Memórias

Já em pleno, na época 2014/2015 do Cinema, o filme que vi sábado superou as minhas expetativas... 
"The Giver" ou o "Doador de Memórias" é uma história de comunidades futuras, supostamente perfeitas, sem guerras, sem dor, sem cor, onde a igualdade prevalece, mas, também, onde todos os dias, os seus habitantes tomam "a dose" necessária para que os sentimentos não existam, numa realidade demasiado artificial, com recolher obrigatório.
Uma existência desafiada por um jovem "diferente", que vai arriscar a vida para recuperar a memória da Humanidade.
Com os grandes  Meryl Streep e Jeff Bridges, entre outros atores, um filme para refletir sobre o caminho  que queremos trilhar e o papel que cada um de nós pode ter para  que as qualidades que nos fazem humanos não se percam.



 

domingo, 7 de setembro de 2014

Dias cinzentos combinam com cinema

O verão está a despedir-se e ontem, pregou-nos uma partida...dia cinzento, chuva combinam, na perfeição com cinema, digo eu :)
Fiquei feliz com a minha escolha  - "Se eu ficar", um filme nada ligeiro, pelo contrário, mas apetecia-me ver alguma coisa que fizesse pensar e que, sobretudo, tocasse na alma. É um filme que fala de escolhas, de como elas nos moldam e definem. Escolher viver o que amamos, com quem amamos ou escolher amar o que a vida nos vai apresentando.
Escusado será dizer que aproveitei para lavar a alma...fica a dica, levar lenços em abundância.